Vortioxetina: Um Potencial Medicamento para Reaproveitamento no Tratamento do Glioblastoma via Sistema de Liberação Local com Microsferas

Vortioxetina: Um Potencial Medicamento para Reaproveitamento no Tratamento do Glioblastoma via Sistema de Liberação Local com Microsferas

Vortioxetina: Um Potencial Medicamento para Reaproveitamento no Tratamento do Glioblastoma via Sistema de Liberação Local com Microsferas

Publicado por Atualizações de Neurologia e Psiquiatria

Resumo

O reaproveitamento de medicamentos é uma rota atraente para encontrar novos terapêuticos para cânceres cerebrais, como o glioblastoma. A administração local de medicamentos em tumores cerebrais ou na cavidade pós-cirúrgica de ressecação promete entregar uma dose elevada no local alvo com efeitos off-target mínimos.

Resumo

O reaproveitamento de medicamentos é uma rota atraente para encontrar novos terapêuticos para cânceres cerebrais, como o glioblastoma. A administração local de medicamentos em tumores cerebrais ou na cavidade pós-cirúrgica de ressecação promete entregar uma dose elevada no local alvo com efeitos off-target mínimos. Sistemas de liberação de medicamentos têm como objetivo sustentar a liberação do fármaco no local alvo, mas tipicamente apresentam desvantagens como um perfil de segurança pobre, liberação descontrolada/rápida do medicamento ou controle inadequado dos parâmetros de síntese/dimensões do material.

Neste estudo, analisamos o antidepressivo vortioxetina e mostramos in vitro que ele causa uma perda maior de viabilidade em células de glioblastoma do que em astrocitos humanos primários normais. Desenvolvemos um novo método de emulsão baseado em microfluídica para produzir de forma reprodutível microsferas de ácido poli(lático-co-glicólico) (PLGA) carregadas com vortioxetina, com controle rigoroso do tamanho (36,80 ± 1,96 μm). A eficiência de carregamento do medicamento foi cerca de 90% quando 9,1% (w/w) do fármaco foi carregado nas microsferas, e a liberação do medicamento pôde ser sustentada por três a quatro semanas.

As microsferas de vortioxetina mostraram uma robusta eficácia antiglioblastoma tanto em células derivadas de glioblastoma em monocamada 2D quanto em esferóides 3D, destacando o potencial de combinar um antidepressivo com liberação local sustentada como uma nova estratégia terapêutica.

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