Eficácia da Vortioxetina Versus Escitalopram no Perfil Cognitivo de Pacientes com Transtorno Depressivo: Um Estudo Comparativo

Eficácia da Vortioxetina Versus Escitalopram no Perfil Cognitivo de Pacientes com Transtorno Depressivo: Um Estudo Comparativo

Eficácia da Vortioxetina Versus Escitalopram no Perfil Cognitivo de Pacientes com Transtorno Depressivo: Um Estudo Comparativo

Publicado por Atualizações de Neurologia e Psiquiatria

Resumo

Contexto: O transtorno depressivo maior (TDM) é uma condição de saúde mental prevalente, com déficits cognitivos significativos, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. A disfunção cognitiva no TDM, que inclui déficits de atenção, memória, função executiva e velocidade de processamento, aumenta o fardo da doença e impacta os resultados do tratamento.

Resumo

Contexto: O transtorno depressivo maior (TDM) é uma condição de saúde mental prevalente, com déficits cognitivos significativos, afetando milhões de pessoas em todo o mundo. A disfunção cognitiva no TDM, que inclui déficits de atenção, memória, função executiva e velocidade de processamento, aumenta o fardo da doença e impacta os resultados do tratamento. A vortioxetina, um antidepressivo multimodal, e o escitalopram, um inibidor seletivo da recaptação de serotonina, têm sido utilizados no tratamento do TDM, mas seus efeitos comparativos sobre a função cognitiva ainda não foram suficientemente explorados.

Objetivo: Este estudo teve como objetivo comparar os efeitos da vortioxetina e do escitalopram na função cognitiva de pacientes com TDM.

Metodologia: Este estudo prospectivo randomizado de seguimento (outubro de 2023-2024) avaliou 150 pacientes com TDM que atendiam aos seguintes critérios: pontuação na Escala de Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA) ≤ 26 e pontuação na Escala de Avaliação Cognitiva Breve (BCRS) ≥ 1. Os pacientes foram randomicamente designados para receber escitalopram (10 mg, n = 78) ou vortioxetina (10 mg, n = 72), com 50 pacientes por grupo analisados na avaliação final. A função cognitiva foi avaliada utilizando MoCA e BCRS nas linhas de base, na segunda semana e na quarta semana.

Resultados: Tanto a vortioxetina quanto o escitalopram melhoraram a função cognitiva ao longo de quatro semanas. Embora a redução nas pontuações do BCRS não tenha mostrado diferença estatisticamente significativa entre os grupos, as pontuações do MoCA indicaram uma ligeira vantagem para o escitalopram na quarta semana (p = 0,05). Esses resultados sugerem que ambos os medicamentos melhoram efetivamente a função cognitiva, com o escitalopram demonstrando uma ligeira vantagem cognitiva ao longo do período de estudo.

Conclusão: Tanto a vortioxetina quanto o escitalopram melhoram os sintomas cognitivos no TDM, com o escitalopram apresentando uma modesta vantagem cognitiva na quarta semana. Esses resultados apoiam a eficácia de ambos os medicamentos para os sintomas cognitivos no TDM, com o escitalopram oferecendo potencialmente uma leve vantagem no aprimoramento cognitivo. Mais estudos de longo prazo são necessários para confirmar esses achados e investigar os mecanismos neurobiológicos subjacentes.

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